Foi-se o último grande gênio de uma geração única de humoristas brasileiros. Uma geração que marcou meus avós, meus pais e a mim. Uma geração que hoje não é conhecida e seria, sem a menor dúvida, cancelada simplesmente por ser incompreendida.
Fazer humor durante a Ditadura era para poucos, ainda mais vivendo no país. A grande maioria dos gênios rebeldes e guerreiros da liberdade meteram o pé para a Europa. Ficou apenas quem não quis ou não tinha nenhuma condição de ir.
E o Jô Soares, assim como Chico Anysio e outros que já perdemos, não apenas ficaram mas lutaram com a arma mais forte que tinham: o Humor.
E esse Humor era um humor difícil, pois precisava ser engraçado (hoje em dia não parece mais ser necessário), fugir da censura e ser entendido pelo Brasileiro médio, que nunca foi conhecido pelo seu brilhantismo (e ainda não é).
E não bastasse isso, Jô Soares ainda se provou um excelente entrevistador e brilhante escritor. Seus livros saem do senso comum, são muito bem escritos e com histórias surpreendentes.
Pensando justamente nos livros que, conversando com a Bajoriana, resolvemos ler algum livro dele (ela também é fã) e escrevermos algo por aqui.
Vou pensar um pouco mais nos detalhes dessa ideia e posto algo esse Final de Semana.
BEIJO DO GORDO!
Li As esganadas e O Xangô de Baker Street. Gostei do primeiro, nem tanto do segundo. Minha mãe está lendo O Livro de Jô, a biografia desautorizada, e tem gostado bastante.
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Eu gostei do Xango, mas As Esganadas é fenomenal…
Vou ler a Biografia em breve. Provavelmente o próximo livro.
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Li O Xangô de Baker Street. A sensação foi que eu poderia ter feito algo mais prazeroso, como um tratamento de canal.
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Hahahahahahahahaha
Eu li quando lançou, tinha 15 anos e gostei do livro. Talvez hoje tivesse outra visão, não sei.
Mas me traz boas memórias esse livro. Vou inclusive escrever sobre isso. 🙂
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No aguardo…
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