Edgard Allan Poe, um dos maiores gênios literários no quesito Terror estaria fazendo 212 anos hoje, dia 19 de janeiro de 2021 (Nasceu em 1809 nos Estados unidos, para quem não quer fazer conta, e faleceu em 7 de outubro de 1849). Vale lembrar que ele não só foi um dos primeiros autores norte-americanos de contos, mas também foi poeta, editor e crítico literário, tendo como suas obras estão o poema O Corvo, a primeira história policial de que se tem notícia (Os Assassinatos na Rua Morgue) e O Gato Preto.
A própria coleção História Extraordinárias (Tales of the Grotesque and Arabesque, que foi traduzido para português do francês Histoires Extraordinaires e não do inglês sabe se lá o porquê) é apontada como um marco da literatura norte-americana.
No quesito apresentação do autor, vou parar por aqui. Havendo interesse em saber mais sobre a vida dele, só entrar na Wikipédia que está bem completa e conta toda a história da vida dele, inclusive o casamento com a prima de 1º grau quando ela tinha 13 anos. (Século XXVIII, lembrem-se disso).
Sobre o que vou falar então? Sobre o que li e como me influenciou como leitor. Uma maneira de fazer uma homenagem a ele nesse espaço meio louco que criei aqui na Internet.
Acredito que ele tenha sido um dos primeiros autores de Terror que eu li, tanto pelo acesso aos livros (qualquer biblioteca tinha, inclusive a do colégio) quanto pela facilidade de leitura (maioria contos) uma vez que eu ainda não tinha como encarar livros ou textos adultos muito grandes (estou falando de um Dexter com sei lá, 10 ou 12 anos).
Continuei lendo, mesmo mais velho, mas sempre tive predileção pelos contos dele. Tanto os de Terror (tema que amo) quanto os policiais, com as histórias de C. Auguste Dupin. Os Assassinatos na Rua Morgue é uma história fascinante, ainda mais quando lembramos que ela foi publicada em 1841. Não há dúvida de que ele foi referência para que surgissem Sherlock Holmes, Hercule Poirot, Miss Marple e o Comissário Maigret, entre outros.
Poe teve uma vida errática, se afundando em bebidas e cercado da pela morte das pessoas que amava, principalmente as mulheres, primeiro a mãe e depois a esposa, aos 24 anos. Ambas por tuberculose e acabou morrendo de causas não definidas (mas muito provavelmente devido ao abuso de álcool). E isso tudo fez dele o autor que foi e, sem dúvida, marcou suas histórias e poemas, que vivem até hoje.
Esse breve texto, inclusive, me deixou com vontade de reler seus contos de poemas. Com certeza trará lembranças de uma época onde a minha vida era bem mais simples.
Resenha do Dexter 
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